Se essa moda pega…
Cibercultura é o termo usado para designar a cultura que emerge da interação entre pessoas, máquinas e redes de comunicação, especialmente a internet. A cibercultura envolve aspectos sociais, políticos, econômicos, artísticos e educacionais, e se manifesta por meio de diversas práticas e expressões, como jogos, redes sociais, blogs, podcasts, memes, fanfics, etc.
Mas, a grande novidade da cibercultura é o futurismo das viagens virtuais, ainda pouco explorado.
E como a cibercultura influencia tais viagens?
– Criando demanda por novas formas de turismo que sejam mais interativas, personalizadas e participativas.
– Fornecendo recursos para a produção e o consumo de conteúdos relacionados às viagens virtuais.
– Estimulando a criação e o compartilhamento de experiências coletivas e colaborativas de viagens virtuais.
– Promovendo a reflexão e o debate sobre os impactos e as implicações das viagens virtuais na sociedade.
Mas… Ora bolas!
O que são viagens virtuais?
Viagens virtuais são experiências de turismo realizadas por meio de tecnologias digitais, como realidade virtual (RV), realidade aumentada (RA) e realidade mista (RM). Essas tecnologias permitem que o usuário se transporte para um ambiente simulado ou modificado, e interaja com ele de forma imersiva e sensorial.
As viagens virtuais oferecem diversas vantagens para os usuários, tais como:
– Acessibilidade: as viagens virtuais podem ser feitas a partir de qualquer lugar, a qualquer hora, sem a necessidade de deslocamento físico, passaporte, visto ou vacina. Além disso, as viagens virtuais podem ser adaptadas para pessoas com deficiências ou limitações físicas, proporcionando-lhes oportunidades de lazer e inclusão.
– Economia: são mais baratas do que as viagens reais, pois não envolvem custos com transporte, hospedagem, alimentação ou ingressos. Além disso, as viagens virtuais podem ser repetidas quantas vezes o usuário quiser, sem perda de qualidade ou novidade.
– Diversidade: permitem que o usuário conheça lugares que não poderia visitar na vida real, seja por questões geográficas, temporais, políticas ou éticas. Por exemplo, o usuário pode viajar para o passado, para o futuro, para outros planetas, para mundos fantásticos, etc.
– Educação: podem ser usadas como ferramentas pedagógicas, estimulando o aprendizado de conteúdos relacionados à história, geografia, arte, ciência, etc. As viagens virtuais também podem desenvolver habilidades cognitivas, emocionais e sociais dos usuários, como criatividade, curiosidade, empatia e colaboração.
Conquanto, as viagens virtuais também apresentam alguns desafios para os usuários e para a sociedade em geral:
– Qualidade: as viagens virtuais dependem da qualidade dos dispositivos e dos softwares utilizados para criar e reproduzir os ambientes simulados. Se esses elementos forem defeituosos ou inadequados, a experiência pode ser prejudicada ou frustrante.
– Segurança: envolvem o compartilhamento de dados pessoais e sensíveis dos usuários com as plataformas e os provedores de serviços. Se esses dados forem mal protegidos ou mal utilizados, podem ocorrer violações de privacidade ou fraudes.
– Saúde: podem causar efeitos negativos na saúde física e mental dos usuários, como náuseas, dores de cabeça, fadiga ocular ou auditiva. Além disso, as viagens virtuais podem gerar dependência ou alienação dos usuários em relação à realidade.
– Ética: podem levantar questões éticas sobre a representação e a manipulação da realidade. Por exemplo, quem define quais lugares são dignos de serem visitados virtualmente? Quem decide quais aspectos da realidade são preservados ou alterados? Quem se beneficia ou se prejudica com as viagens virtuais?
Concluindo:
As viagens virtuais são uma nova forma de turismo que se baseia nas tecnologias digitais e na cibercultura. Trazem benefícios e desafios para os usuários e para a sociedade, e exigem uma atitude crítica e responsável diante da realidade.
Aqui estão alguns exemplos que eu encontrei na web:
Drive & Listen: Esse site te permite dar uma volta em diferentes cidades do mundo, ouvindo uma rádio local. Você pode escolher a velocidade do carro, o som da rua e a estação de rádio que quiser. É uma forma divertida de explorar a paisagem urbana e a música de cada lugar.
360 Cities: Esse app te oferece viagens virtuais em 360º. Você pode ver imagens panorâmicas de vários locais, como parques nacionais, monumentos históricos, museus e até mesmo o espaço sideral. Você pode girar a câmera para ver todos os ângulos e detalhes.
Airbnb – Experiências On-line: Essa plataforma te permite participar de atividades on-line conduzidas por anfitriões do Airbnb. Você pode aprender sobre diferentes aspectos da cultura de cada país, como dança, culinária, arte e história. Você também pode interagir com os anfitriões e outros participantes através de um chat ao vivo.