Recentemente, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou uma nova proposta para a renegociação da dívida de Minas Gerais com a União. Essa dívida é estimada em cerca de R$ 160 bilhões. Aécio critica a possibilidade de federalização das estatais, como a Cemig, a Copasa e a Codemig, como alternativa para quitar esse débito. Ele argumenta que essa proposta faria de Minas um estado pequeno e dependente da União. O deputado também se opõe ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que já está em discussão. Segundo ele, a proposta atual transferiria para a posse da União empresas que fazem parte da história econômica e cultural do estado.
Além disso, Aécio Neves criticou a falta de compensação do governo federal em relação à Lei Kandir, de 1996. Minas teria deixado de arrecadar R$ 130 bilhões devido à desoneração das exportações. Essa discussão é relevante para o equilíbrio fiscal dos estados que aderiram ao RRF.
Por outro lado, em notícias anteriores, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região manteve a absolvição de Aécio Neves da acusação de corrupção passiva³. Além disso, o deputado foi eleito presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV), órgão de formação política do PSDB, após uma disputa interna que acabou sendo unânime, com 23 votos.
Esses acontecimentos mostram que Aécio Neves continua ativo na política e envolvido em questões relevantes para o estado de Minas Gerais e o país.