Brasília, 22 de março de 2024 — Uma coalizão formada por 200 organizações da sociedade civil está intensificando a pressão sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que tome medidas significativas em relação ao aniversário de 60 anos do golpe militar no Brasil. O grupo, composto por ativistas, acadêmicos, artistas e defensores dos direitos humanos, alega que é crucial que o governo reconheça esse marco histórico e tome ações concretas para garantir que os horrores do passado não se repitam.
Em uma carta aberta enviada ao Palácio do Planalto, a coalizão destaca a importância de lembrar e aprender com os eventos de 1964, quando o Brasil foi mergulhado em um período de repressão política, censura, tortura e violações dos direitos fundamentais. Os signatários da carta pedem que o presidente Lula:
Realize um ato oficial de memória: A coalizão exige que o governo organize um evento público para lembrar as vítimas do golpe militar e honrar aqueles que lutaram pela democracia e pelos direitos humanos durante esse período sombrio da história brasileira.
Promova a educação sobre o golpe: Os ativistas pedem que o governo inclua o estudo do golpe militar nos currículos escolares, para que as gerações futuras compreendam a importância de preservar a democracia e os valores fundamentais.
Garanta a justiça para as vítimas: A coalizão solicita que o governo continue apoiando investigações e processos judiciais relacionados aos crimes cometidos durante o regime militar, buscando justiça para as vítimas e suas famílias.
O presidente Lula ainda não se pronunciou oficialmente sobre as demandas da coalizão, mas a pressão pública está aumentando à medida que o aniversário se aproxima. A sociedade civil espera que o governo responda de maneira significativa e comprometida, honrando a memória das vítimas e reafirmando o compromisso com a democracia e os direitos humanos.