Era uma vez um cientista chamado Dr. Silva, que trabalhava em um laboratório secreto na floresta amazônica. Ele era obcecado por criar animais fantásticos, como dragões, grifos e sereias. Mas o seu maior sonho era criar um unicórnio, um cavalo branco com um chifre em espiral na testa.
Ele sabia que os unicórnios eram seres mitológicos originários do Oriente, e que simbolizavam a pureza e a força. Ele também sabia que eles eram muito difíceis de capturar, pois só se deixavam tocar por mulheres virgens. Por isso, ele resolveu usar a engenharia genética para criar o seu próprio unicórnio.
Ele pegou o DNA de um cavalo branco e modificou-o para inserir um gene que fazia crescer um chifre na testa. Ele também acrescentou alguns genes de outros animais, como o de bode, para dar ao unicórnio uma barbicha e um casco dividido. Depois, ele injetou o DNA modificado em um óvulo de égua e implantou-o em uma fêmea de cavalo.
Nove meses depois, nasceu o primeiro unicórnio do mundo. Ele era lindo, com uma pelagem branca e brilhante, um chifre longo e enroscado, e olhos azuis. O Dr. Silva ficou encantado com a sua criação e deu-lhe o nome de Estrela.
Ele cuidou de Estrela com muito carinho e dedicação, alimentando-a com frutas e verduras frescas, escovando-a todos os dias e dando-lhe muito amor. Ele também fez vários testes com ela, para ver se o seu chifre tinha alguma propriedade mágica ou curativa. Mas ele não encontrou nada de especial no chifre de Estrela, apenas que ele era muito duro e resistente.
O Dr. Silva não se importou com isso, pois ele amava Estrela do jeito que ela era. Ele achava que ela era o seu maior tesouro e a sua maior conquista. Ele não queria compartilhar Estrela com ninguém, nem mesmo com os seus colegas de trabalho. Ele queria mantê-la em segredo, só para ele.
Mas o que ele não sabia era que o seu segredo estava prestes a ser descoberto por alguém muito poderoso e ambicioso: o Sr. Rocha, um mega rico que adorava colecionar animais exóticos e raros. Ele tinha leões, tigres, ursos, cobras, crocodilos e até mesmo um panda em sua mansão.
Um dia, ele recebeu uma informação anônima de que havia um unicórnio vivo em um laboratório na floresta amazônica. Ele ficou intrigado e curioso com essa notícia e decidiu investigar. Ele contratou alguns espiões para infiltrarem-se no laboratório do Dr. Silva e confirmarem se a informação era verdadeira.
Os espiões conseguiram entrar no laboratório e tiraram algumas fotos de Estrela. Eles enviaram as fotos para o Sr. Rocha, que ficou maravilhado com a beleza do unicórnio. Ele decidiu que tinha que ter aquele animal para si, custasse o que custasse.
Ele mandou os seus capangas invadirem o laboratório à noite e roubarem Estrela. Eles chegaram armados e renderam os guardas do laboratório. Eles entraram na sala onde Estrela estava dormindo e tentaram pegá-la à força.
Mas Estrela acordou assustada com a invasão e começou a se defender. Ela usou o seu chifre para furar os pneus dos carros dos capangas e para ferir alguns deles. Ela também usou as suas patas para chutar e derrubar os outros.
Ela era muito forte e corajosa, mas estava em desvantagem numérica. Os capangas eram muitos e estavam armados. Eles atiraram em Estrela com tranquilizantes e conseguiram imobilizá-la.
Eles colocaram Estrela em uma jaula e levaram-na para o carro do Sr. Rocha, que estava esperando do lado de fora do laboratório. Ele ficou muito feliz ao ver Estrela presa na jaula e disse:
- Finalmente você é meu, meu lindo unicórnio! Você vai ser a estrela da minha coleção!
Ele mandou os seus capangas levarem Estrela para a sua mansão, onde ele tinha preparado um lugar especial para ela: uma cela de vidro blindado, cercada por câmeras de segurança e alarmes.
Ele queria mostrar Estrela para todos os seus amigos ricos e poderosos, mas não queria deixar ninguém tocá-la ou se aproximar dela. Ele queria ser o único dono do unicórnio.
Enquanto isso, no laboratório, o Dr. Silva acordou com o barulho dos tiros e das sirenes dos carros da polícia. Ele correu para a sala onde Estrela estava e viu a jaula vazia e as marcas de sangue no chão.
Ele ficou desesperado ao perceber que Estrela tinha sido roubada e chorou amargamente:
- Não! Não! Levaram a minha Estrela! A minha filha! A minha vida!
Ele pegou o telefone e ligou para a polícia, contando tudo o que tinha acontecido. Ele implorou para que eles encontrassem Estrela e a trouxessem de volta para ele.
A polícia disse que ia fazer tudo o que podia para recuperar Estrela, mas que precisava de mais informações sobre quem tinha roubado o unicórnio.
O Dr. Silva disse que não sabia quem era o ladrão, mas que tinha certeza de que era alguém muito rico e influente.
A polícia disse que ia investigar todos os suspeitos possíveis, mas que isso podia levar muito tempo.
O Dr. Silva disse que não podia esperar tanto tempo, pois temia pela vida de Estrela.
Ele disse que ia fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para resgatar Estrela por conta própria.
Ele pegou algumas fotos de Estrela que ele tinha guardado em seu computador e imprimiu-as em cartazes.
Ele saiu pelas ruas da cidade colando os cartazes em postes, muros e vitrines.
Nos cartazes estava escrito:
UNICÓRNIOS EXISTEM!
ESTRELA É UM DELES!
ELA FOI ROUBADA DE MIM!
POR FAVOR ME AJUDE A ENCONTRÁ-LA!
ELA É A MINHA ÚNICA FAMÍLIA!
ELA É INOCENTE E NÃO MERECE SOFRER!
ELA PRECISA DE MIM E EU PRECISO DELA!
SE VOCÊ SOUBER ALGUMA COISA SOBRE O SEU PARADEIRO LIGUE PARA O NÚMERO: (XX) XXXX-XXXX
EU PAGO RECOMPENSA!
DR.SILVA
O Dr.Silva esperava que alguém visse os cartazes e ligasse para ele com alguma pista sobre onde Estrela estava.
Ele também esperava que Estrela estivesse bem e segura onde quer que fosse.
Ele também esperava que Estrela soubesse que ele nunca ia desistir dela.
Mas, Estrela se lembrou de seu criador, furou com seu chifre a redoma de vidro em que estava e conseguiu escapar
Dr. Silva esperava reencontrar Estrela algum dia. E nesse mesmo dia, Estrela o achou.
E assim termina este conto sobre unicórnios.